quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Menos 10% de sal durante as refeições pode salvar vidas


A diminuição em torno de 10% da quantidade de sal ingerida por dia pode salvar a vida de dezenas de milhares de pessoas a cada ano.

Pesquisadores ingleses realizaram uma extensa revisão da literatura médica com relação aos benefícios da redução do sal sobre as doenças cardiovasculares. Os cientistas descobriram que, se a quantidade de sal da dieta diária diminuísse apenas um grama, 52 mil mortes por ano seriam evitadas no Reino Unido.

A pesquisa dos cientistas do Hospital St.George, em Londres, encontra eco numa campanha, idealizada por ONGs britânicas, que busca mover a indústria de alimentos no sentido de diminuir a quantidade de sal nos produtos industrializados. A quantidade diária ideal de sal está definida em seis gramas. Segundo a mesma pesquisa, no Reino Unido, o consumo médio diário, naquele país está em torno de 11 a 12 gramas.

As doenças cardiovasculares matam milhões de pessoas no mundo a cada ano, vítimas de infartes e acidentes vasculares cerebrais. A conclusão dos médicos britânicos mostra como uma pequena mudança nos hábitos diários pode repercutir no impacto social das doenças cardiovasculares.

Que tal rever a sua ingestão diária de sal? Fique atento nas embalagens, pois nas tabelas está descrito o conteúdo de sal do produto.

O homem descobriu muito cedo na história que o sal poderia ser utilizado para preservação dos alimentos. Esta continua a ser uma das suas aplicações por isso alem de procurar a quantidade de cloreto de sódio procure também pelos acidulantes, pois estes produtos entram na conta do sal presente naquele produto.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Vitaminas combatem as doenças cardiovasculares.


As vitaminas são importantes para reforçar o sistema imunitário e reduzir o risco de doenças cardiovasculares - esta é a conclusão de estudos realizados nos EUA, publicados no Jornal Nutrition.

Outra investigação, publicada no The New England Journal of Medicine, vem confirmar a intervenção vantajosa das vitaminas no combate das doenças cardiovasculares assim como nas doenças cérebro-vasculares.


As vitaminas A, B6, Ácido Fólico, C, E e beta-caroteno, são especialmente importantes para o sistema de defesas do organismo ao nível do sistema imunitário, contribuindo para melhorar a resistência às doenças.

As vitaminas C, E e beta-caroteno, são vitaminas anti-oxidantes. Estas vitaminas protegem o organismo do envelhecimento e de outras doenças crónicas.

Os radicais livres são moléculas muito agressivas, provenientes de diversas fontes como, por ex., o fumo do tabaco ou os raios solares, capazes de alterarem as defesas naturais do organismo danificando as células. Na prática, são os responsáveis pelo envelhecimento e por muitas doenças crónicas. As vitaminas anti-oxidantes, como as vitaminas E, C e o beta-caroteno actuam contra estes radicais livres, criando um "escudo protector" que defende o organismo evitando o ataque e destruição das células humanas.


Experiências científicas têm comprovado os efeitos protectores das vitaminas C, E, betacaroteno e Ácido Fólico. A vitamina C exerce uma influência benéfica sobre os níveis da tensão arterial e do colesterol, factores de risco que estão na base das doenças cardiovasculares.

Confirma-se também uma relação directa entre os baixos níveis de vitamina E encontrados nalguns pacientes e a maior possibilidade de estes virem a sofrer de doenças cardiovasculares.

Pílula protege mulher contra cancro e doenças cardiovasculares


Um recente estudo clínico envolvendo 160.000 mulheres mostrou que aquelas que tomaram pílula durante um ano tinham um risco inferior de contrair doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancros...', 'Os resultados desta investigação da Wayne State University contrariam uma investigação anterior que apontava para o aumento do risco daquelas doenças. O actual estudo sobre efeitos adversos da pílula, um dos maiores jamais realizado, revelou que as mulheres a tomar pílula estavam particularmente protegidas contra o enfarte do miocardio, angina de peito, acidente cerebrovascular (AVC) e com menor risco de sofrerem de cancro do ovário e útero. O responsável deste trabalho sugere que o efeito protector da pílula se deve à influência dos estrogéneos, hormona encontrada na composição de muitos contraceptivos orais, que reduz a inflamação dos vasos sanguíneos, e deste modo previne o aparecimento de doença cardíaca. Contudo o efeito protector da pílula contra alguns cancros está ainda por explicar.